segunda-feira, 13 de julho de 2015

Resolução ANS: Muito barulho por muito pouco.


   

Texto de Halana Faria.


"Há tempos o Brasil ostenta um título que causa perplexidade além mar. Somos o país com a maior taxa de cesarianas do mundo. Tal fato poderia ser somente um reflexo da escolha de mulheres em um contexto em que ganham espaço éticas e estéticas voltadas para a tecnologia. Mas é muito mais complexo do que isso.
     Disseram certa vez às mulheres, que sozinhas não poderiam parir. Colocaram-nas dentro de hospitais, sozinhas. Com as pernas amarradas e elevadas. Soro sintético gotejando em suas veias, provocando dores ainda maiores do que as fisiológicas já o são. A posição não favorece o nascimento do bebê, o tempo de espera para o nascimento é curto, já que a pressa é grande, e nos ensinaram que time is money... Cortaram-lhe então a vagina para a saída do bebê, um corte que lhe deixa marcas profundas, mas que já não calam.
     Os médicos, ou melhor, as enfermeiras, passavam horas ao lado das mulheres. Os doutores chegavam para “fazer” o parto. E os “resultados” muitas vezes eram ruins, e ainda são. Porque esse jeito brutal de atender ao parto, diferentemente de lugares onde mulheres e bebês tem melhor chance de saírem saudáveis e felizes desse evento, realmente leva muitos recém-nascidos à UTI. Esse modelo de atenção, aliado à usual negligência com relação aos alertas das mulheres quando algo vai mal, fez com que muitos médicos (e mulheres) começassem a achar que o parto era um evento em si perigoso. Sim, acredito que para além da ganância de alguns,  há uma legítima preocupação dos médicos com a saúde de mulheres e bebês.
     Em um sistema suplementar completamente desregulado, começou-se a marcar  cesarianas eletivas (aquelas fora do trabalho de parto). As mulheres assim o querem, diziam os médicos. Às vezes um pouquinho antes do tempo, o que levava (e ainda leva) muitos bebês a passarem suas primeiras horas de vida dentro de UTIs. Mas esse fato nunca foi motivo de denúncia por parte de nenhum órgão de classe. Nenhum médico levantou essa questão, afinal de contas, maternidades privadas lucram a cada recém-nascido que precisa ocupar um desses leitos (enquanto mulheres às margens do consumo de saúde não conseguem vagas para seus bebês quando precisam, mas vá lá...laissez-faire).
     Algumas mulheres terão complicações em decorrência da cesariana: de infecções de ferida operatória a acidentes na cirurgia causando hemorragias (sem falar das complicações a longo prazo). Mesmo assim, certa vez escutei de um professor que ainda ensina outros obstetras: você nunca vai se arrepender de realizar uma cesariana, mas pode arrepender-se pelo resto da vida por ter tentado um parto normal. Ele referia-se a um processo judicial que lhe tirava o sono, um bebê falecido em decorrência de uma distócia de ombro, situação em que o bebê fica preso e que requer um jeitinho ou “manobra” para liberá-lo.
     O que ninguém fala, mas que talvez fosse interessante divulgar para a população é: que processos médicos legais decorrentes de parto normal são esses? Essa ideia de partos normais acabando em litígio povoam o imaginário dos médicos desde sua formação. Mas de que jeito esses partos foram atendidos? Não serão resultado de iatrogênese e da dificuldade de lidar com possíveis complicações? Nosso conselho de classe, com sua missão de defesa da sociedade, faria um grande favor ao debate hoje instaurado no país, se divulgasse um documento contando-nos essas histórias, sem os nomes de médicos ou hospitais é claro. Os Comitês de Vigilância de Óbito Materno e Neonatal também poderiam nos dar algumas pistas...Qualquer país sério, que se visse diante do impasse que vivemos no que se refere a assistência ao parto, teria interesse em abrir essa caixa de pandora. Afinal, pessoas que tem se dedicado a estudar e praticar obstetrícia são chamadas de aventureiras, enquanto  desarrazoados andam por aí em gravatas...
     Precisamos admitir, que os médicos de hoje estão muito melhor treinados para lidar com uma hemorragia numa mesa cirúrgica, do que com a dificuldade de liberação do ombro de um bebê em seu nascimento. Mas, quanto mais teme-se uma distócia de ombro, menos ela é treinada e quanto menos treinada, mais temida fica... Acredita-se que fazer obstetrícia seja como andar de bicicleta e é também verdade que em seus primórdios já era vista como uma especialidade menor. Será por isso que nos plantões só vejo colegas estudarem patologia cervical, medicina fetal e reprodução humana? Com tanto a aprender  como podem os colegas mostrarem-se tão apáticos?
     Os aventureiros tentam chamar atenção para algo diferente nos encontros em que há espera e respeito, mas os engravatados estão surdos. Estão aturdidos com a queixa de mulheres que se dizem violentadas, com as narrativas de mulheres que desenham linhas-de-fuga radicais na direção de partos domiciliares. Bradam que são eles, os cotidianamente violentados, por atuarem em hospitais que não oferecem condições de trabalho (questão que exigiria engajamento em sindicato mais do que transferir a violência para quem depende daquele atendimento).
     Mas é claro que os médicos não assumem medo, inadequação, dificuldades e desinteresse. Melhor inventar mitos que reforcem a defectividade tão habilmente construída pela “especialidade das mulheres”... temos bacias estreitas.
     Felizmente, mulheres aqui e no resto do mundo, estão mais atentas e fortes. Na trilha de um movimento de décadas, que requisita à mulher direito sobre o próprio corpo, no Brasil já há algum tempo mulheres e profissionais que as apoiam, tem ousado falar, exigir e questionar.
     A resolução da ANS, que visa induzir uma redução na alarmante taxa de cesarianas no Brasil, é resultado da pressão do movimento de mulheres, mais especificamente da entidade Parto do Princípio, sobre o Ministério Público Federal. E o que ela recomenda pode ser considerado um passo importante porém ainda bastante tímido. Dentre as exigências da resolução estão:
     1- que as mulheres sejam informadas sobre os riscos e benefícios de uma cesariana. Porém já começamos a perceber o quão inútil pode ser deixar isso a cargo do próprio médico. Os termos de consentimento (supostamente) livres e (rasamente) esclarecidos que passaram a ser divulgados, perpetuam a ideia de “autonomia do médico” para fazer o que quiser sobre o corpo da mulher com o seu consentimento. Um TCLE que se preze deve esclarecer os riscos de procedimentos como a cesariana de forma clara mas também informar sobre os riscos do uso indiscriminado de procedimentos danosos durante o parto.
     2- transparência de informações, com a divulgação de taxas de cesariana por profissional e por maternidade. Na verdade deveríamos estar exigindo transparência de todos os indicadores de assistência ao parto, porque diante de um parto violento e intervencionista é normal que mulheres optem uma cesariana “indolor”.
     3- que as mulheres tenham acesso a um cartão de gestantes. Ele possibilita que as mulheres tenham consigo informações importantes sobre si e sobre sua gestação, o que oferece rápido atendimento no caso de uma emergência obstétrica. Também dá liberdade para que a mulher mude de médico. Infelizmente é comum a prática de médicos reterem os exames das pacientes em seus prontuários. Muitas mulheres sentem-se reféns de seus obstetras por isso. Esse ponto evidencia bastante as contradições decorrentes de uma prática em que é preciso  garantir uma “clientela” . O cartão da gestante é está amplamente acessível a todas as mulheres no SUS.
     4- exigência de registro da evolução do trabalho de parto em um partograma. Esse instrumento permite identificar (pela passagem do tempo) a necessidade de intervenções, ele precisa ser explicado e melhor conhecido pelas mulheres que desejam um parto normal, porque pode ser facilmente forjado.
     Mesmo que só tangencie o problema das elevadas taxas de cesariana no país, a resolução da ANS tem gerado intenso debate e críticas de médicos e suas entidades. Isso porque nem profissionais, nem setor suplementar estão muito habituados a qualquer tipo de regulamentação de suas práticas. No entanto, interferir no núcleo duro do problema exigiria, como já bem  demonstrado por  experiências internacionais, inserir enfermeiras  obstétricas e obstetrizes no atendimento de partos de risco habitual e implementar auditorias de plantões e prontuários. Portanto, vai ser preciso mais do que leve constrangimento para mudar uma prática pouco preocupada com questões como cuidado e segurança.
    Diante da  situação desfavorável no setor suplementar, muitas mulheres tem buscado assistência ao parto em maternidades, centros de parto normal, casas de parto do SUS. É preciso que mais mulheres de camadas médias usem e demandem mudanças ainda necessárias para a assistência ao parto como experiência, humanizado, respeitoso e seguro. Apesar dos lentos avanços,  e de todas as tentativas de desmonte da efetivação da saúde como direito, temos no SUS a garantia de participar e de tentar construir coletivamente. A discussão da ANS é importante, mas seus resultados são direitos excludentes, e há contradições que não podem ser resolvidas quando saúde é entendida como mercadoria. Já, reconhecer saúde como direito, requer participar de uma luta maior, por uma assistência ao parto digna para todas as mulheres."

texto retirado do link da:rede humaniza SUS.



quinta-feira, 2 de julho de 2015

SAGRADO FEMININO!



“Ela foi ultrajada, despojada, incendiada e calada.

Foi plastificada, castrada, escondida e subjugada.
Foi humilhada, mutilada e esquecida.
Mas Ela se reascende, agora, inteira.

Ressurgindo de uma vaga lembrança, de um arrepio, um sopro, uma brasa, um suspiro, um gozo, um sussurro… heis que Ela renasce.
Consagrando seu sangue, honrando seu corpo, ativando suas mãos, respirando profundo, abrindo o peio e sorrindo; Um sorriso cálido de quem aprendeu e agora é capaz de sustentar o que sabe, a respeito de si mesma, dos outros e das coisas do mundo.
Agora, com consciência de seu poder, Ela já não mais se isola de si mesma, não mais aceitará os rigores de uma sociedade excessivamente civilizadora.
Agora, Ela sai correndo, correndo livre em direção a tudo que considera sagrado. Juntando pela estrada todos os sonhos que foram derramados; de si, e de suas ancestrais.
Já não há mais necessidade de excessos, atropelos, perdas, nem imposições em formas de luta e força; o Sagrado Feminino agora impera, no poder da compaixão, acolhimento, temperança e amor.
Feche os olhos e veja, Ela está em todos os lugares.

Abre os olhos e perceba, Ela é a manifestação de todos os rezos que permanecem latentes dentro de você.

Ela é a Grande Mãe, a Padroeira, Feiticeira, Parideira, a Virgem, Curandeira, Menina… Ela é a Pachamama, a Loba, a Ansiã, a Bruxa.
Ela é você. Você, é Ela.

E juntas, Somos Uma.”



Texto: Morena Cardoso


terça-feira, 16 de junho de 2015

TOQUE

Ah! O carinho, quem não gosta?!


O toque ativa um sistema de percepção muito importante para o desenvolvimento pessoal – o tato; e atua na construção de uma relação saudável, fortificando elos!
A pele é o mais antigo e sensível órgão, nosso primeiro meio de comunicação, o mais eficiente protetor. O toque é o contato primordial entre a mãe e o bebê, quando este ainda está no calor do útero, flutuando no líquido amniótico. Feito com amor é a melhor forma de dar as boas vindas ao recém nascido, aumentando ainda mais o vínculo afetivo entre mãe e filho, assegurando ao bebê um bem estar físico e mental.
Pode promover efeitos relaxantes ou terapêuticos, nos diversos sistemas do corpo, tais como músculos, nervos, circulação sanguínea, além de ter ligação direta com as emoções.
O ato de tocar é um comportamento que pode conter alguns elementos fundamentais para o desenvolvimento humano, principalmente para as crianças, desde a vida intra-uterina, proporcionando um bem estar físico, emocional e social. A qualidade do toque na vida infantil pode gerar tendências positivas no decorrer de seu desenvolvimento.

 Esse ato deve fazer parte do rol de cuidados que a mãe ou quem a substitua proporciona ao bebê (maternagem), como dar banho, alimentar, embalar, estimular e outros. O toque abre um canal de comunicação, um espaço inter-relacional importante, a partir de um diálogo corporal, proporcionando uma experiência rica em estímulos sensório-motores, principalmente táctilo-cinestésico; assim como afeto, segurança e aprendizagem; sendo uma linguagem universal que o bebê compreende bem.  

nanda aranda

sexta-feira, 12 de junho de 2015

12 ALIMENTOS RICOS EM ESTRÓGENO

12 Alimentos Ricos em Estrógeno para Hormônios Equilibrados

Se você foi informado pelo seu médico de que os níveis de estrogênio são baixos, você pode usar esses alimentos ricos em estrógeno para voltar a ter níveis normais. Você também pode usar esta lista como uma forma de evitar alimentos ricos em estrógeno, se você tem excesso de estrogênio em seu corpo.

1. Frutos Secos 

Frutas, damascos secos, especialmente, datas e ameixas secas, podem ajudar a equilibrar os níveis de estrogênio em grande forma. Eles também são um lanche saudável que pode mantê-lo longe dos doces, bem como adicionar fibra na dieta.
Estes frutos secos contêm fitoestrogênios, que imitam a maneira como o estrogênio é usado pelo corpo, ajudando a preencher eventuais faltas de que você pode ter nos níveis de estrogênio, e produzindo o mesmo efeito gerado por mais estrogênio no corpo.
Ao comer frutas secas, lembre-se que o processo de secagem concentra todas as partes do fruto, assim você vai geralmente estar recebendo mais vitaminas e nutrientes à partir deles, mas você também vai estar recebendo mais açúcar, por isso pode-se comer menos frutas secas para fazer uma porção, do que se fosse fresco.
Dicas para comer mais: Frutos secos são mais consumidos na primavera, e os melhores frutos para estrogênio são os damascos, tâmaras e ameixas.

2. Linhaça

Linhaça é o caminho número um para ajudar a obter mais estrogênio no corpo, e você pode comê-los diretamente ou adicioná-los a outros alimentos, só não se esqueça de adicioná-los à sua dieta, se o estrógeno é uma preocupação.
Linhaça são ricos em fibras e, portanto, irá ajudá-lo a se sentir completo durante e depois de uma refeição, e ajudar um sistema digestivo lento. Eles são frequentemente recomendada para a perda de peso por causa de seu conteúdo de fibras, e pode ajudar a diminuir o colesterol também. Isso é um monte de benefício a partir de uma única fonte.
Linhaça é uma fantástica fonte de ômega-3, mas é a forma ALA de plantas, e não é o mesmo que você recebe de salmão e de outras fontes de origem animal. Esta forma de ômega-3 é útil para manter endurecimento das artérias, o que pode ajudar a prevenir ataques cardíacos e derrames e proporcionar outros benefícios saudáveis para o coração.
Dicas para comer mais: linhaça moída é a melhor forma de incorporá-lo em sua cozinha. Ela basicamente desaparece em sopas e smoothies, e pode ser polvilhado sobre uma salada sem perceber que está lá. Dica: Adicione o molho para a salada primeiro e linhaça se apega ao molho, assim você pode ter linhaça em cada mordida!

3. Sementes de gergelim

Sementes de gergelim contêm fitoestrogênios, e você também pode usar o óleo de semente de gergelim que se torna mais fácil, uma vez que ambos contêm lignanas que possuem os fitoestrógenos.
Sementes de gergelim são carregados com fibra, e eles também são uma grande fonte de minerais. Devido ao seu tamanho pequeno, você pode facilmente adicioná-las a outros alimentos que estão faltando para ajudar a compensar a deficiência em outros alimentos. Por exemplo, uma colher de sopa de sementes de gergelim vai dar-lhe quase um décimo do que você precisa a cada dia para o ferro, magnésio e cálcio, bem como 4% de sua fibra total.
Infelizmente, as sementes de gergelim preso ao lanche de um Big Mac não se qualifica, você vai querer as sementes de gergelim por si só ou em conjunto com outros alimentos saudáveis para colher seus benefícios.
Dicas para comer mais: Manter um suprimento de sementes de gergelim na mão para adicionar a sopas ou em uma salada.

4. Grão de Bico

Grão de bico são uma fonte natural de fitoestrógeno, que não é, na verdade, o estrogênio, mas faz um bom trabalho de ficar ali para ele.
A forma mais comum de grão de bico ser preparados está na forma de hummus, cozido e falafel também é uma maneira popular. Eles não têm muito sabor próprio, por isso é importante para misturá-los com outros alimentos, especiarias e temperos para torná-los algo que você vai gostar de comer.
Grão de bico também são ricos em fibras e proteínas, o que os torna uma ótima opção se você está olhando para reduzir o seu consumo de carne. Eles vão ajudá-lo a se sentir completo, e mantê-lo satisfeito por causa dessa combinação de fibras e proteínas.
Dicas para comer mais: Hummus é talvez a maneira mais fácil de comer mais grão de bico, e é basicamente feitos de esmagar o grão de bico e tahine e acrescentando o azeite até que a consistência correta seja alcançada. Sal e pimenta a gosto.
5. Feijão

Feijão é considerado um alimento saudável, graças ao seu alto teor de fibras e capacidade de reduzir o colesterol. Eles também são um alimento que é relativamente alto em fitoestrógeno, embora raramente recebem a atenção para esta função.
Possui um alto teor de fibras e proteínas que você vai ter muitas vezes mais com feijão do que em um prato principal com carne. Eles têm uma textura que ajuda na sensação de estômago 'cheio', além de serem digeridos lentamente pelo organismo, tornando-os uma boa escolha de carboidratos para diabéticos ou quem quer manter os níveis de glicose no sangue saudáveis.
Você pode escolher o seu  feijão favorito, e as chances são de que vai ter com uma quantidade respeitável de fitoestrogênios para ajudá-lo na sua busca em equilibrar os níveis de hormônio.
Dicas para comer mais: Feijão é alimento básico  e é possível fazê-lo em  vários tipos de culinária. Você pode adicioná-los a sopas para engrossar as coisas e adicionar textura.

6. Ervilhas

Ervilhas são o prato perfeito se você está olhando para um impulso de estrogênio. Isso porque eles são uma fonte de fitoestrógenos, bem como muitos dos outros alimentos apresentados aqui.
E, como muitos alimentos na nossa lista de alimentos de estrogênio, ervilhas trazem mais para a mesa do que apenas fitoestrógenos. Eles contêm minerais como magnésio, ferro e potássio, e mesmo alguma proteína.
Ervilhas estão cheias de fibras e são uma fonte surpreendente de vitamina C . Isso significa que você estará ajudando a impulsionar o seu sistema imunológico, além de obter um aumento em seus números de fitoestrógenos. O resultado geral é que você vai ser saudável e geralmente com menos sintomas associados à menopausa e pós-menopausa.
Dicas para comer mais: Ervilhas são geralmente consideradas como um prato lateral (side dish) mas pode ser o parto principal. Também gosto muito de sopas.

7. Tempeh

Tempeh é derivado de soja e não perdem o seu conteúdo de estrogenio durante o processo. Ele pode ser usado para ajudar a tratar os sintomas da menopausa, se te foi dito que você não está criando tanto estrógeno como você costumava fazer.
Tempeh é carregado com magnésio e ferro, dois minerais importantes que são, por vezes, difícil de obter o suficiente. Isto o torna um alimento de valor que você pode se sentir bem em comer, e que irá ajudá-lo a sentir-se satisfeito por muito tempo após a refeição está terminada.
Tempeh é uma boa fonte de proteína e, como tal, substitui a carne em pratos vegetarianos e veganos. Tem uma textura diferente do tofu, tornando-o um substituto melhor, dependendo da carne que você está tentando fazer sem.
Dicas para comer mais: Tempeh é uma grande alternativa à carne, da mesma forma como tofu apenas com uma textura e sabor diferente. Substitua isso pela a carne algumas vezes por semana e seu nível de estrogênio serão beneficiado.
8.Brotos de alfafa

Brotos de alfafa são uma forma muitas vezes esquecido de melhorar os níveis de hormônio, pois eles contêm fito nutrientes, sendo naturalmente pobres em calorias e carboidratos, tornando-os uma escolha fácil para uma dieta saudável em geral.
Uma chave para comer broto de alfafa é que eles contêm estrogenios de plantas, que não têm os efeitos colaterais associados com outras formas de suplemento de estrogenio.
Você pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol no sangue por comer brotos de alfafa, e este é um grande vegetal para comer durante os meses de primavera, quando tudo está naturalmente brotando no mundo exterior.
Dicas para comer mais: brotos de alfafa é muito utilizado como salada, e também em um sanduíche. Não se esqueça de enxaguar seus brotos em água fria corrente antes de comer, e comê-los dentro de alguns dias após a compra.
9.Farelo de Cereais (Bran Cereal)


Farelo é uma fonte de fitoestrógenos que vem com outros benefícios de saúde que faz valer a pena acrescentar à sua dieta.
Farelo de trigo, tem sido documentada como sendo uma forma segura para aumentar a quantidade de fito estrogenio no corpo, o que pode ajudar a reduzir o equilíbrio hormonal e os sintomas associados com níveis baixos.
Você pode já estar familiarizado com o farelo como um alimento saudável, devido às grandes quantidades de fibra que ele contém. Muffins de farelo e farelo de cereais faziam parte do top da fibra e ainda são bastante onipresente. Você pode se beneficiar a partir da fibra que contêm ao mesmo tempo você estará aumentando seus níveis de fitoestrógenos.
Dicas para comer mais: Procure por cereais feitos com farelo. Estes terão escrito farelo no título, como All-Bran, ou terão um forte foco em fibra como com Fiber One.

10. Leite de Soja


O leite de soja é derivada da soja é claro, e, portanto, dá os mesmos benefícios que o tofu, tempeh, e soja em relação ao fitoestrógeno que ele contém. Ele só passa a ser de uma forma facilmente consumida, o que o torna uma ótima maneira de aumentar seus números de estrogênio de forma rápida e facilmente.
Beber leite de soja pode ajudar a reduzir alguns dos sintomas associados com a pós-menopausa, ajudando a restaurar um pouco do estrogênio com o fitoestrógeno presente.
O leite de soja é também uma boa fonte de cálcio, como o leite de vaca. Fabricantes estão tentando torná-lo tão atraentes quanto possível para aqueles que procuram mudar de leite de vaca a outras formas de leite, para fortificá-lo e torná-lo mais nutritivo para atrair novos compradores.
Dicas para comer mais: Substitua o leite de vaca com leite de soja em cereais ou quando você bebe-lo diretamente. Você também pode usar leite de soja no lugar do leite comum em sua cozinha e panificação.
11. Tofu

Tofu também é uma boa forma de ajudar o corpo a equilibrar os seus níveis de estrogênio por causa das isoflavonas que ele contém, e da forma como estes interagem como receptores de estrogênio.
POssui alto teor de proteína e teor de ferro é por isso que o tofu tem sido usado como um substituto da carne por vegans e vegetarianos por décadas, e você não tem que seguir essas dietas, a fim de pedir-lhes, em um esforço para ser mais saudável e obter mais estrogênio.
Muitas vezes quando você substituir a carne você vai acabar evitando gordura e colesterol, por isso é uma combinação de obter as coisas boas que tofu fornece e evitando algumas das coisas ruins que vêm com alguns tipos de carne.
Dicas para comer mais: Adquira o hábito de substituir a carne com tofu pelo menos algumas vezes por semana. Comece com um dia da semana sem carne, e  adicione produtos naturais mais um outro dia e ver como se sente. Comparado com frango e carne, tofu fornece muito mais na forma de estrogênio.

12. Soja


Não é uma surpresa ver a soja em nossa lista, porque muitos outros produtos da lista são derivados de soja, incluindo tofu, tempeh, e leite de soja.
A soja é um coringa quando se trata de fibras e proteínas, e até mesmo uma porção modesta deles significa que você está recebendo um pedaço de seu valor diário coberto. Isto significa que você pode adicioná-los a uma refeição para ajudar a equilibrar-lo, especialmente se é baixo em proteína ou fibra.
Tanto quanto vitaminas e minerais adicionais ir olhar para a soja para um salto em seus níveis de ferro e magnésio, bem como níveis mais elevados de cálcio e potássio. Há muita coisa acontecendo quando se trata de soja, e que merecem sua consideração.
Dicas para comer mais: Coma de várias formas, pode ser usada como um lanche ou aperitivo. Adicionar soja cozida a uma salada ou colocá-los em uma sopa. Eles não têm um sabor forte, então eles vão se perder nos sabores que os cercam.
Fonte

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Sobre ser DOULA!

Sou DOULA <3

Mas que ‘cazzo’ é isso?

Doula, primeiramente, é a mulher que não trabalha só para ganhar o dinheiro! É impossível você fazer doulagem só por grana! É uma situação que é necessário muita presença de espírito e que os objetivos são totalmente subjetivos, mágicos...numa outra esfera da coisa….


Enfim, mas que ‘cazzo’ é isso?

Doula é a acompanhante da gestante antes, durante  e após o parto! Nos somos formadas pra dar assistência para O CASAL quando um bebê está chegando! A doula é o pingo no i, sabe?


Como naturóloga e arteterapeuta eu acabo fazendo um mix de ensinamentos teóricos, nem sei te dizer ‘qual linha’, ‘qual linguagem’ teórica eu sigo e acredito do fundo do coração que doulagem não se apreeeende apreeeende assim, nasce sabendo mesmo! É instintivo, é delicado, é mágico.


Magia, uma palavra que não se pode deixar fora de texto que fala de NASCIMENTO!!!


GENTEEEEEE ver um bebê nascer é a coisa mais linda e loucaaaaa desse mundo! Rola um ‘tchamm’ um silêncio na hora que aquela cabecinha sai de uma mulher! É um momento tão tão tão emocionante, que até hoje, eu NUNCA consegui ‘ser profissional’ eu choro  TODAS as vezes que vejo uma mulher parindo, uma família nascendo, uma mãe nascendo, um pai, uma vó, um lar, uma criança!


É lindo ver a inserção do pai no parto natural, ele estando ativo, incentivando a mulher, admirando a mulher que vai colocar o fruto de suas sementes no mundo, é lindo de ouvir uma mulher num uivo constante… meio que chamando sua cria pro seu colo, é lindo ver a mulher chamando a LOBA de dentro de si.


Ilustração de Anne Pires
Por mais que cada parto é um parto, existe uma 
essência que é comum em todos eles e como doula posso garantir que é uma das profissões mais deliciosa que existe! Onde posso ver superação, integridade, transformação, o primitivo, o privado, o íntimo, a persistência, o instinto sendo trabalhodo na sua essência, de forma crua e nuatoda vez que faço um parto nasce algo novo em mim.

Para encerrar, gostaria de agradecer todos os casais e todas as gestantes que nos confiam esse momento tão sagrado e lindo!

VIVA AS DOULAAAAAAAS!!!!!!